Festa junina, a história
Até que a minha vovó com suas mãos carinhosas e habilidosas resolveu numa surpresa fazer uma roupa de festa Junina que todos em casa comentaram que seria o caipira mais bonito do Arraia dar Diurna (nome da festa) e isso já estava começando a me agradar, afinal quem não quer ser o mais bonito de uma festa? O meu pai assim que chegou do trabalho me viu com a roupa de festa Junina com todos a minha volta vibrando de alegria ficou meio desconfiado se eu usaria mesmo a roupa por saber da minha meia timidez, mas gostou da ideia e concordou com a mulherada de casa.
Antes da festa realmente começar fui ver e ajudar participando das arrumações nas barraquinhas , bandeirinhas e de vez em quando dar umas beliscadinhas nos quitutes deliciosos que chegavam aos montes para minha satisfação, acredito que na verdade era uma maneira de saber se eu teria mesmo coragem em usar a roupa que a minha vovó tinha feito com tanto carinho e perfeição, confesso que me dava aquele friozinho na barriga cada vez que a hora avançava e o começo da festa Junina estava cada vez mais próxima.
A minha ansiedade foi tanta que eu cheguei na festa Junina muito cedo só com alguns colegas e outros nem conhecia por serem de ruas mais distantes que a minha, mas o importante que eu já estava lá e vestido de acordo como manda o figurino, os poucos colegas presentes faziam coisas me deixando mais a vontade, com isso meu nervosismo estava passando aponto de eu começar a receber as pessoas na festa mesmo as que não conhecia e foi justamente numa dessas pessoas que apareceu um colega mais velho (22 anos) com sua linda noiva que me despertou interesse com meus 17 anos de idade tal a sua beleza e acredito que nela também provocando desconfiança no seu noivo, mas.
Beijos
Contos do Guri
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