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Mostrando postagens de junho, 2016

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Férias para não esquecer

Férias, algumas delas não esquecemos Férias para não esquecer pelo fato ocorrido numa de minhas férias escolares, pois sempre nesse período eu ficava na rua quase o dia inteiro, digo quase pelo fato da minha mãe manter um certo controle dessa situação, além do que meu pai nessa época trabalhava meio expediente que até então não sabia qual era o real motivo, mas hoje sei que era pra ajudar minha mãe a cuidar de mim. Tudo começou quando eu estava em casa almoçando quietinho pensando na rua para brincar, mas escutava minha mãe toda orgulhosa conversando com o meu pai sobre as minhas ótimas notas na escola e o começo de minha férias escolares, do outro lado da sala minha vovó na sua cadeira de balanço com seu passatempo predileto de costurar, observando as trapalhadas da sempre brincalhona Pitucha (minha cachorrinha). Já no fim do almoço comecei a ouvir a zoeira de meus colegas na rua brincando, logicamente que aquilo me deixou com mais vontade de estar lá com tod

Amor a luz do dia

Amor e a contemplação dele na luz de um dia Caminham as horas no dia nublado com sol...  Imaginando encontrar você ao acordar  Ligo... A ligação não é completada  Então lhe chamo no silêncio que ficou...  Sim! Vem a mim todos momentos que eu pude ser seu As cumplicidades das madrugadas pareciam terem vidas...  Vidas que agora recordo Dentro das asas do tempo chegávamos voando até o quarto do éden...  Pairávamos no ar entre paredes coloridas do amor  O cheiro era suave desse amor ... Jardins, flores, nós... Sempre, nós O seu olhar castanho escuro brilhava ao ver além do que sonhávamos...  Num lugar mágico, vivíamos, ricos de cores e sabores...  E assim o cinza do céu dava lugar ao sol, visto através das nossas almas apaixonadas...  Era a forma mais bonita quando o sol refletia seu corpo pra mim, encanto  Em sonhos, puxava você para os meus braços, beijava lentamente até seu despir...  Hum... Cabelos longos, pele branca e macia... Mistura de anjo e

Máscara do medo

Máscara do medo, quem nunca deu de frente com uma? Máscara do medo é um conto onde mostra que em nossas vidas sempre de alguma maneira iremos encontrar alguém com sua máscara querendo nos amedrontar. É, eu gostava de brincar, não tinha hora para voltar para casa mesmo com a minha mãe com seus chamados para almoçar, lanchar, eu queria mesmo era ficar na rua até o último amiguinho ir embora e no período de carnaval ai que não tinha jeito, pois corria todo feliz sem medo algum atrás dos mascarados, bate-bolas com suas fantasias feias de máscara do medo para assustar. Bem, assim eu pensava não ter medo até quando numa dessas correria atrás desses meninos fantasiados com máscara do medo, de repente eles resolveram assustar de verdade ao me cercar começaram a fazer estranhos barulhos com a boca que eu ainda não tinha ouvido em nenhum outro mascarado, esse som vindo da boca deles me fez chorar e pedir ajuda a minha mãe. Minha mãe como todas tem sempre 1000 mãos para n

Meu jeito de ser

Meu jeito de ser é simples, meu jeito de amar é seu Esse aparente mistério no meu jeito de ser e te amar Faz de mim um teimoso em querer ver o mundo parar para te observar Do muito que te observo silenciosamente... Sem tu nada notar  Sem pressa escuto teus medos, teus sonhos, tuas palavras, amo tuas risadas...  Olho no teu olhar buscando entender toda a verdade...  Algumas vezes eu sei, estranhas todo esse meu jeito de ser e reclamas não te ouvir  Entendas, são esses momentos os mais lindos de ti e oro para o universo não ofuscar O destino é traiçoeiro quando de ti não consigo aproximar  A insegurança brinca comigo quando parece ser um gigante, outras invisível Deve ser a forma diferente de me proteger São todos os dias a minha procura, num melhor que posso ser para ti  Penso estar ao teu lado, nas madrugadas frias, as tardes silenciosas ou manhãs ensolaradas, pra sempre...  Sempre cheio dessa vontade, esperança, alegria... São as minhas tentativas

Fui com medo de avião

Medo devemos enfrentá-lo e prosseguir com o nossa jornada Medo de avião, parece até título de música, mas não era e sim medo mesmo quando fiz a minha primeira viagem, como relatei no conto (Voltando aos meus 12 anos) meus pais não tinham deixado fazer aquela viagem de carro pelo litoral brasileiro com meus primos somente quando tivesse uma idade mais elevada, lembram? Pois bem, como o tempo não pára, esse dia finalmente chegou. Numa tarde ensolarada eu com meu gatinho Guifriudo (podem chamar de Gui) brincando na pracinha perto de casa, estava de férias isso me dava créditos extras para ficar mais tempo na rua, quando surge de repente meu primo cheio de alegria, veio me contar que iria viajar no dia seguinte, mas dessa vez com a permissão dos meus pais eu poderia ir junto e começou a contar um monte de coisas do lugar enquanto ele falava eu imaginava como seria. Chegou o dia da viagem, meu primo veio cedo me buscar, eu sem saber para onde iríamos e nem como, m