Mudança que nos obriga a mudar
Num dia da semana não me lembro qual sem mudança a nossa rotina da minha rua, pois sempre estava cheia e num fim de tarde parecia que estávamos de férias, enquanto nós meninos jogávamos bola, as meninas brincavam de corda.
Até ai tudo bem, não fosse a aparição de repente de um caminhão que entrou na rua despertando curiosidade, não era costume ter movimentações de carros, principalmente sendo um caminhão de mudança fazendo aumentar ainda mais o nosso interesse em saber quem iria embora ou chegaria para morar na nossa rua.
Até ai tudo bem, não fosse a aparição de repente de um caminhão que entrou na rua despertando curiosidade, não era costume ter movimentações de carros, principalmente sendo um caminhão de mudança fazendo aumentar ainda mais o nosso interesse em saber quem iria embora ou chegaria para morar na nossa rua.
Quando finalmente o caminhão de mudança parou, um dos meus colegas logo perguntou ao moço se chegaria ou sairia morador, ele sorrindo disse que estava chegando e a nossa torcida para que fosse uma menina foi respondida mais uma vez por ele ao falar que seriam duas meninas, para a nossa alegria e tristeza para as meninas da rua.
Alguns instantes depois, as novas moradoras chegaram, sendo que uma bem nova e a outra da nossa idade (eram irmãs), com isso o futebol parou para apreciarmos as novas moradoras, não sei porque virou um "show" de exibicionismo do lado dos meninos, todos querendo mostrar as suas qualidades para as meninas que chegaram junto com a mudança, porém de longe observava todo esse comportamento dos meus colegas e a reação que elas teriam quando percebesse esse fato.
Aos poucos aquela tarde foi virando noite, então resolvi ir para casa sem conseguir tirar a imagem da nova moradora da cabeça, era hábito nosso brincar depois das oito da noite, apesar de nunca combinarmos algo nesse sentido, todos apareciam para brincar e naquela noite resolvi ir mais arrumadinho, talvez fosse também para impressionar a nova moradora, pois até a minha mãe não entendeu o motivo desse meu capricho e comentou que estava parecendo um "homenzinho", de fato depois desse comentário, me senti mesmo um e ao invés de me juntar aos meninos, preferi ficar sentadinho num banquinho olhando eles se divertirem.
Passaram-se alguns minutos sem que percebesse (sou um cadinho distraído), alguém senta ao meu lado, adivinhem quem? Sim, isso mesmo a nova moradora que logo puxou conversa se apresentando como sendo Paula e eu retribui a apresentação falando o meu nome.
Situação provocou uma reação na turma que passaram a observar eu e Paula querendo saber qual seria a nossa conversa, pois em dados momentos riamos muito e a cada risada nossa, era mais uma interrogação surgindo nas cabeças deles, principalmente o me colega Kiko, talvez fosse ele o mais interessado nas meninas que chegaram junto com o caminhão de mudança.
E assim foi, até que a mãe de Paula a chamou para ir para casa, nos despedimos com a promessa de no dia seguinte continuarmos a conversa, sem notar, Paula tinha esquecido de dar um até logo para o pessoal, eles ansiosos ficaram ainda querendo saber o que conversei com Paula, mas fui para casa com a certeza que naquela noite algo naquela mudança tinha mudado em mim...
E isso é uma outra história, para um outro pôr do sol. Aguardem!
Beijos
Contos do Guri
Oii Rafa, quero mais... nossa primeira paquera a gente não esquece!! Abraço
ResponderExcluirRafael legal a história, meninas sempre mexem com os meninos, essa história é o início de um amor, será? Rafael abraços.
ResponderExcluirAdoro seu conto este episódio da paquera quem nunca kkk
ResponderExcluirBjs
oi!
ResponderExcluirQue lindo :D o primeiro amor.
Adoro os Contos do Guri.
Bjo
Como é boa essa fase onde os sonhos, as esperanças e a alegria das primeiras vezes são sempre tão esperadas ...
ResponderExcluirAchei super fofa tua história Rafa, acabei por lembrar de mim nessa fase ...
Bjos ❤ 😍 👍
Engraçado a conquista começa desde criança né li a história e fiquei pensando que era bem assim que acontecia quando eu era criança.
ResponderExcluirAdorei a história e já estou ansiosa pela continuação.
Vou querer saber a continuação rs Na minha época de guria também brincávamos na rua, porém até escurecer e quando o último raio de sol fosse embora era hora de estar com os dois pés dentro de casa. Brincávamos todos juntos, guris e gurias... isso quando eu não brincava com meu irmão e os amigos dele... ótima época. Abraços
ResponderExcluirHaha bem assim mesmo na infância, chega da saudades... quero ver a continuação :)
ResponderExcluirBeijos
Que história hein!
ResponderExcluiragente sempre volta ao passado,pena que hoje em dia ñ é mais assim...Eu não brinquei muito deste jeito,mas assistia muito meu irmão brincar, e era assim mesmo.
Bjsss
Que conto lindo o primeiro amor amei rafa bjs
ResponderExcluirAdorei o conto.
ResponderExcluirComo o tempo era bom e inocente antigamente né?
Continue pois estou amando!
bju