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Mostrando postagens de março, 2014

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A mudança chegou

Mudança que nos obriga a mudar Num dia da semana não me lembro qual sem mudança a nossa rotina da minha rua, pois sempre estava cheia e num fim de tarde parecia que estávamos de férias, enquanto nós meninos jogávamos bola, as meninas brincavam de corda. Até ai tudo bem, não fosse a aparição de repente de um caminhão que entrou na rua despertando curiosidade, não era costume ter movimentações de carros, principalmente sendo um caminhão de mudança fazendo aumentar ainda mais o nosso interesse em saber quem iria embora ou chegaria para morar na nossa rua. Quando finalmente o caminhão de mudança parou, um dos meus colegas logo perguntou ao moço se chegaria ou sairia morador, ele sorrindo disse que estava chegando e a nossa torcida para que fosse uma menina foi respondida mais uma vez por ele ao falar que seriam duas meninas, para a nossa alegria e tristeza para as meninas da rua. Alguns instantes depois, as novas moradoras chegaram, sendo que uma bem nova e a out

Seguindo viagem

Viagem é você esquecer o mundo real e entra nos dos sonhos Viagem . Continuando a narrativa do conto anterior, onde estava me preparando para a minha primeira viagem , meus amigos como era o esperado, não quiseram ir, pois tinham marcado outra coisa para fazer. Sendo assim, me despedi de meus pais, mas não sem antes minha mãe traçar um "bordado" de recomendações (normal) . Era noite, estava a caminho da rodoviária sem ainda saber qual seria o roteiro desse minha viagem , pois queria decidir quando lá chegasse para ser uma novidade, ou seja, fazer de modo diferente, sem nada programar, acabei por escolher Cataguases em Minas Gerais e uma mistura de ansiedade e nervosismo caiu sobre mim quando no ônibus entrei, contudo para mim era um algo a mais, não sei explicar, pois gostava da viagem pelo fato que de certa maneira me proporcionaria um crescimento pessoal, ou talvez fosse isso que pretendia que acontecesse . Tudo era novo, então fui vendo onde

Voltando aos meus 12 anos

Voltando é um jeito de relembrar algo que marcou Voltando aos meus 12 anos. Era um desses feriadões para se ter muito tempo de brincar, eu com 12 anos, com toda a minha família viajamos para o sitio onde lá já estavam os meus tios, primos, avó, com certeza meus primos mais velhos entre 18/19 anos já deveriam estar me aguardando para podermos jogar bola pelos campos que lá tinha, eu claro, ansioso para a chegada e aproveitar ao máximo todos esses dias. Finalmente chegamos, aqueles cumprimentos de praxe e aquela fotinho para eternizar o momento com todos os familiares, logo meus primos me chamaram para uma partidinha de futebol, nem desfiz a mochila deixando-a com minha mãe, e saí com meus primos para o jogar bola e assim foram-se passando os dias e eu já me imaginando voltando para casa, pois estava indo numa velocidade sem fim. Nunca entendi o porque quando se tem muito tempo para brincar, eles passavam voando e logo logo estamos voltando para casa, enf

Empinar pipa ou jogar bola?

Pipa? Eu nunca soube mexer nisso Pipa , eu particularmente não gostava muito empinar pipa , não era a minha brincadeira favorita, mesmo porque, não via graça em empinar uma pipa no alto e ficar fazendo (as vezes) um esforço danado para mantê-la nas alturas, mas meus amigos adoravam e trocavam jogar bola num terreno baldio por esse treco (empinar pipa ). Então como eu queria era brincar mesmo, comecei a observar como eles faziam para que a pipa permanecesse no alto e qual seria o objetivo dessa brincadeira, observei vários amigos e pensei em comprar uma pipa e soltar também. Mas como comprar pipa ? Como escolher a melhor? Pedi para que meu colega Julio fosse comigo comprar e escolher a minha primeira pipa , depois de te-la, comecei a colocar ela no alto, o vento estava nesse dia até me ajudando sem precisar muito esforço para conseguir empinar, mas não durou muito no alto, pois de repente apareceu uma pipa em minha direção e sem saber como fazer e entender, ber

Meu troféu

Troféu, alguns levamos para a vida toda Troféu. Um domingo dia dos pais, como de costume meu avô gostava de reunir a família na casa dele para um almoço, uma espécie de reunião familiar e lá estavam, eu, meu pai, minha mãe, irmã, tia, tio e outras pessoas mais. Confesso que não gostava muito de ir, pois queria mesmo é ficar na minha rua brincando com meus amiguinhos e na casa de meu avô só teria gente grande que só brincam com crianças quando não tem outra gente grande para conversar, então ficava arrumando coisas para fazer na casa de meu avô, pois somente assim o tempo passaria, acredito que minha irmã gostava de ir (pelo menos não reclamava). Meu pai batia papo com meu avô e meu tio colocando as conversas em dia, já minha mãe com minha tia e outras moças que até hoje não sei se são da família, talvez quisessem aproveitar o almoço, pois a comida feita pela "empregada" de meu avô era sempre deliciosa (isso não posso negar) e minha irmã ficava junto des

Dia D!

Dia "D" quem na vida não teve um dia assim? Dia "D", então...  Naquele dia a tardinha, minha mãe estava no telefone não poderia imaginar o que viria me acontecer, sabia apenas que a minha mãe no telefone repetia meu nome e perguntava a outra pessoa que estava na linha se teria que ser no dia de hoje. Eu bem miudinho brincando com minhas caixinhas com aquela curiosidade em saber o por que de minha mãe falar tanto no meu nome para a outra pessoa, mas finalmente desligado o telefone minha mãe disse que iria me dar banho, pois sairíamos no dia de hoje pra visitar um moço, foi quando descobri que esse moço era na verdade o doutor Pascoalino (meu pediatra). Parecia uma visita comum num dia também comum, visto que eu estava bem de saúde, mas enganei-me, pois aquela visita seria para saber se eu tinha uma tal de fimose, nunca ouvi falar desse nome e nem sabia onde ficava essa coisa, mas nesse dia ao chegar lá, tinha um moço todo de branco ( douto

Preconceito?

Preconceito, um modo de ocultar as nossas fraquezas Preconceito  ouvi essa palavra pela primeira vez quando eu deveria ter uns 8 anos de idade quando conheci um possível preconceito , não sabia o significado desse termo até então ou talvez fosse coisas da minha cabeça que tivesse acontecido realmente algo nesse sentido, porém a verdade é que naquele dia, bem... Era um dia comum na minha sala de aula, a "tia" (assim era chamada a professora) ensinava para nossa turma do primário (ensino fundamental) normalmente, eu ficava bem no fundo da sala, pois achava que lá teria uma visão por completo do quadro negro e de toda sala de aula. A sala era dividida em três colunas de mesas e cadeiras, a coluna da direita, do centro, da esquerda. Eu sentava na do centro e uma colega da raça negra (que vou chamar de Bernadete, nome fictício) a direita, também no fundo da sala. Durante a aula Bernadete levantou o dedo pedido para ir ao banheiro e a "tia&qu

Minha escola de mentira

Escola a continuação dos ensinamentos de casa Minha irmã estudava de manhã na escola , eu também, um azar meu que agora explico o motivo,  éramos pequenos ainda, ela com seus 9 anos, eu com meus 6 para 7 anos, por estudarmos na parte da manhã ficávamos a tarde todinha em casa, vocês já imaginaram o porque desse meu azar? Pois bem, a minha irmã tinha o costume de colocar suas bonecas(os) no sofá de casa para dar aula como se fosse uma escola de verdade(hoje ela é professora), ficavam um monte de bonecas(os) sentadas no sofá e ela dando aula, até ai nada demais, não fosse a ideia de me chamar para ser também seu aluno, eu é claro não gostava nem um pouco, pois seria o único ser vivo daquela turma composta de bonecas(os), além do que, eu queria ir para a rua jogar bola, correr, enfim, brincar com meus amigos não ficar em casa preso recebendo aula no meio de um "batalhão" de bonecas(os) e quando eu resolvia bater o pé dizendo que não queria, ela chamava minha

Eu, o relógio e Nacional Kid

Relógio marca as horas de um tempo que não vai voltar Era uma tarde qualquer ou deveria de ser, minha mãe na cozinha preparava o jantar para quando a noite chegar, eu com meus 6 anos de idade, estava sentadinho no sofá da sala vendo televisão no canal do meu super herói favorito, o Nacional Kid. Minha mãe com o costume de me deixar três horas em casa após o almoço para que segundo ela a digestão fosse perfeita, no quarto (como sempre) minha irmã brincava de professora com suas bonecas e não sei porque, dessa vez ela não me chamou para fazer parte da sua turma de "alunos", acredito por eu estar muito quieto, ou pelo menos assim parecia vendo Nacional Kid na televisão imaginando como eu iria ajudá-lo  no combate  contra os invasores. Olhei o relógio da sala e me deu a ideia que dois Nacional Kid, poderia ser mais fácil de "salvar a Terra dos invasores" e da minha casa também, é claro, então eu teria que me transformar num, mas como? Pensei